Fotografias Organizadas, Memórias Preservadas
O podcast que o/a vai ajudar a colocar ordem nas suas fotografias.
O meu nome é Ana Pratas, sou fotógrafa de famílias, Mãe e a criadora da Oficina das Fotografias.
Neste podcast, com uma frequência quinzenal, partilho consigo informação, dicas e ideias para lhe ajudar a transformar o caos das suas fotografias numa colecção organizada, segura e acessível.
Fotografias Organizadas, Memórias Preservadas
16. Que programa usar para organizar as suas fotografias
Neste episódio falo sobre várias soluções de gestão de fotografias que existem para que possa perceber a opção que melhor se adequa ao seu caso: desde navegadores de ficheiros a plataformas de nuvem e programas avançados como Adobe Bridge, Lightroom Classic e Mylio.
Explico quais as vantagens de cada ferramenta, mencionando a importância da preservação a longo prazo das fotografias e como escolher a opção ideal para diferentes necessidades.
Este é o último episódio de 2024 e, em 2025, o podcast estará de regresso.
Mencionado no episódio:
Subscrever a newsletter
Episódio 4 sobre o Google Photos
Episódio 5 sobre o Apple Photos
Episódio 11 sobre reconhecimento facial
Descarregue o Adobe Bridge
Descarregue o Lightroom Classic
Descarregue o Mylio
Capítulos:
01:59 Sobre o episódio
02:39 Finder do Mac e Explorador do Windows
04:10 Google Photos e Apple Photos
08:51 Soluções offline
10:27 Adobe Bridge
12:59 Adobe Lightroom Classic
15:32 Mylio
20:24 Que solução escolher
Ligações:
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Viva! Seja bem-vinda ou bem-vindo ao "Fotografias Organizadas, Memórias Preservadas", um podcast que mergulha no mundo da organização e preservação de fotografias nesta era digital e tecnologicamente desafiante. O meu nome é Ana Pratas, sou fotógrafa de famílias, mãe e a criadora da Oficina das Fotografias. E neste podcast partilho consigo informação, dicas e ideias para lhe ajudar a transformar o caos das suas fotografias numa coleção organizada, segura e acessível. Ora, antes de avançar para o tópico deste episódio, eu queria deixar aqui apenas alguns recados, por assim dizer. O primeiro é que este será o último episódio de 2024. Eu irei fazer uma pausa durante o resto do mês e durante o Natal. E espero então estar de regresso em 2025, espero eu já em janeiro. Também em janeiro, queria já deixar aqui esta mensagem, vou dar um workshop sobre organização de fotografias antigas e vai ser um workshop gratuito. Será no dia 18 de janeiro no sábado, e vai ser um workshop presencial que vai ter lugar em Aveiro. Vai ser no espaço Exodus, para quem não o conhece é um espaço incrível, que é um espaço dedicado à fotografia viagem e aventura. Há sempre exposições de fotografia dentro desses temas, conversas de viagens e também workshops. E eu estou muito contente por poder fazer este workshop neste espaço. Por isso, se estiver a pensar em vir, será dia 18 de janeiro, pode já começar a organizar-se e em breve também darei mais novidades e mais detalhes. Até lá, aquilo que pode fazer é também subscrever a newsletter em oficinadasfotografias.com/newsletter para começar a receber então os meus e-mails e também para não perder esta e outras oportunidades que possam surgir. E pronto, estão aqui os recados dados e podemos então passar para o tópico deste episódio. E neste episódio vamos falar de programas de gestão de fotografias. Eu vou falar de vários tipos de soluções que estão ao nosso dispor e que nos permitem então organizar e fazer uma gestão de toda a coleção de fotografias. Desde soluções super básicas, como usar apenas o próprio navegador de ficheiros do seu computador. Vou falar das plataformas de nuvem e também de soluções um pouco mais avançadas que permitem dar uma gestão mais completa. A minha intenção com este episódio é dar-lhe a conhecer as diferentes opções e fazer perceber o que cada uma delas oferece a mais do que as outras, quais são as suas vantagens e também quais são as desvantagens E vamos então começar, e queria começar aqui então por fazer uma menção muito rápida dos próprios navegadores de ficheiros que temos no sistema operativo de computador, como no Mac temos o Finder e nos PCs temos o Explorador do Windows. No entanto, se aquilo que procura é querer fazer algum tipo de gestão como organizar por álbuns, criar projetos, selecionar as fotografias favoritas, alterar datas, esse tipo de tarefa já não vai ser possível fazê-lo dentro destas opções com o Finder ou com o explorador do Windows e recomendo mesmo que utilize um programa dedicado, que eu já vou falar mais à frente. Mas não queria deixar de incluir estas opções porque... Há algumas coisas que o próprio sistema operativo pode fazer, como por exemplo a questão da pesquisa. É possível fazer pesquisas avançadas, seguindo alguns critérios colocando alguns filtros que podem ser mesmo muito úteis. Como por exemplo pesquisar por tipos de ficheiro, por exemplo se quer identificar todas as capturas ecrã que tem na sua coleção que normalmente são ficheiros PNG, pode pesquisá-los e então filtrá-los dessa maneira. Pode pesquisar por palavra-chave e até outro tipo de metadados que sejam então pesquisáveis. Então, para uma solução deste género que se procura algo que não requer grande gestão de metadados, que seja algo que lhe permita encontrar as suas fotografias usando este tipo de critérios, esta pode ser uma solução, é uma solução possível. No entanto lá está, é sempre uma solução bastante limitada. Passando então para aquelas opções, aqueles dois gigantes que são as duas plataformas mais usadas neste momento, obviamente o Google Photos e o Apple Photos. Vou falar aqui um bocadinho sobre estes dois serviços e começo então por mencionar uma grande diferença entre elas, entre estas duas opções. Primeiro é o Google Photos é uma plataforma online que permite então armazenar e gerir a sua coleção de fotografias. Ou seja, para aceder às fotografias que tem no Google Photos precisa então de uma ligação à internet para poder visualizá-las. O Apple Photos, ou aplicação fotografias em português, por outro lado, é um programa que se instala, quer no iPhone ou no Mac, já vem instalado de origem. Ou seja, é programa que está nos próprios dispositivos e que não requer ligação à internet para usar, para ver as fotografias, porque as fotografias estão no próprio dispositivo. Existe, no entanto, o serviço de nuvem da Apple que é o iCloud que permite então que haja comunicação e sincronização das fotografias presentes nos diferentes dispositivos. Caso tenha iPhone e um Mac, o iCloud permite que existe uma sincronização entre esses dois dispositivos. Então se tem vários dispositivos Apple faz todo o sentido usar o iCloud para que tenha essa comunicação. Então, isto vai criar aqui uma diferença importante entre estas duas opções, que é que, por exemplo, com o Apple Photos e o iCloud, é sempre possível manter uma cópia das fotografias num dos seus dispositivos, não é? É sempre possível ter as fotografias em sua posse e não estar dependente de uma ligação de internet para aceder às suas fotografias. Com o Google Photos, como é uma plataforma online, não é possível fazer isso de modo automático. O Google Photos não oferece nenhuma opção de sincronizar o conteúdo que está no Google Photos com uma pasta do computador, por exemplo. Este é um tópico que eu já falei aqui várias vezes, sobre a importância de ter as fotografias sempre na nossa posse e, por isso, também não me vou alongar muito mais. Vou deixar nas notas de episódio os links para os episódios que já fiz sobre o Apple Photos e o Google Photos que são os episódios 4 e 5 para que consiga facilmente aceder e ouvir esses episódios se ainda não o fez. Mas ambas estas ferramentas, o Apple Photos e o Google Photos, oferecem funcionalidades muito semelhantes. Como, por exemplo, poder selecionar fotografias favoritas, criar álbuns, sejam álbuns automáticos ou manuais. Oferece a organização por rostos através do reconhecimento facial, oferece também a pesquisa pelo conteúdo das imagens entre outras funcionalidades do género. Mas o que é que acontece? É que toda esta organização, ou seja, organização de rostos.; As suas fotografias são favoritas ou não, acaba por ficar apenas acessível dentro da aplicação. Isto é, se eventualmente quiser deixar de usar uma destas opções, ou retirar de lá as suas fotografias, toda essa informação não acompanha as fotografias. Existem maneiras de contornar isto, claro, mas requerem, das duas uma, um software de terceiros E algum know-how, também é preciso algum conhecimento e perceber como é que funcionam. Ou então requerem tempo para transferir tudo isso de modo manual, o que por vezes, é impraticável. Por isso, é preciso ter em conta quando utiliza estas opções é preciso ter isso em conta se se esforça então por organizar tudo por álbuns, adicionar palavras-chave, incluir informação de rostos. Saiba então que esta informação não acompanha os ficheiros quando os retira da plataforma Aliás, relativamente a esta questão de reconhecimento facial, isto é uma questão mais particular por causa das questões de privacidade, e a maneira como o Google Fotos e o Apple Fotos armazenam essa informação é ligeiramente diferente. Mas acontece que nenhum destes softwares permite que essa informação saia das respectivas plataformas. Eu também falei nisso num episódio só sobre reconhecimento facial, que é o episódio 11, e se tiver interesse então também... Também pode ouvir. Então, aqui o importante a reter é que estas opções são ferramentas muito poderosas para gerir e organizar as suas fotografias. Tornam a acessibilidade às fotografias muito fácil, mas acabam por ter este senão, esta desvantagem da questão da dependência, ficamos dependentes então dessa plataforma. Ora então, se procura uma solução que não exige este tipo de dependência à plataforma que está a usar e que até oferece uma gestão mais completa das fotografias e de toda a informação, vou falar aqui então de três opções. Vou falar do Adobe Bridge, do Lightroom Classic e do Mylio. E estas três opções partilham algumas características-chave. A primeira é que... Que oferecem então total acesso à organização dos ficheiros, da estrutura de pastas em que os ficheiros estão organizados. Conseguimos ter acesso às pastas e à localização dos ficheiros. A outra característica chave é que são programas, aplicações que se instalam no computador e são, por isso, opções offline, que trabalham localmente no seu computador com as fotografias que tem guardadas no seu computador. Ou num disco, ou seja, não requer uma ligação à internet para poder aceder às suas fotografias. E a terceira característica é que, se algum dia quiser deixar de usar alguns destes programas, toda a informação que insere pode então ser armazenada nos próprios ficheiros para que possa ser lida por outro programa que também os suporta. Ou seja, todos seguem determinados padrões da indústria, no que toca à questão dos metadados e da informação, e de maneira que todos os programas que sigam esses padrões também conseguem ler toda essa informação. Assim sendo, vou então falar aqui levemente sobre cada uma destas opções para que possa perceber se alguma realmente se adequa ao seu caso e caso tenha vontade então de experimentar. Começo então pelo Adobe Bridge. O Bridge é um programa, uma aplicação da Adobe que pode descarregar gratuitamente. É programa gratuito através do site da Adobe. E, na base, o que o Adobe Bridge é, é um navegador de ficheiros como o Finder ou como o explorador do Windows, mas é um navegador de ficheiros mais poderoso e que foi criado para gerir fotografias, para a fotografia. Lá está, oferece controle total sobre os ficheiros e sua estrutura de pastas, a maneira como acedemos aos ficheiros e através das pastas. E conseguimos ter uma gestão das fotografias que os navegadores ficheiros do sistema operativo não nos permitem. Permitem fazer uma gestão de metadados, como por exemplo, alterar datas, as datas de disparo. Permite adicionar palavras-chave ou eliminar, adicionar descrição. Permite também classificar as fotografias com estrelas com a classificação standard de 1 a 5 estrelas, que também é lida em qualquer outro programa. Também permite criar coleções ou álbuns, se preferir chamar assim, e também organizar as suas fotografias por coleções e por aí fora. No entanto, este programa tem algumas desvantagens na minha opinião. A primeira é que tem uma interface um pouco confusa, não é muito amigável, é preciso investir algum tempo para se familiarizar com a interface do programa. Caso a edição de fotografias, o poder editar e corrigir algumas coisas nas fotografias seja importante para si, este programa não oferece isso, apenas oferece a questão da gestão da organização das fotografias e também não tem algumas funcionalidades que já damos até como garantias, como garantidas, desculpem, como o reconhecimento facial e pesquisa pelo conteúdo das imagens. Ou seja, ainda não possui nenhuma daquelas ferramentas que requerem algum processamento mais avançado. Esta acaba, então, por ser uma boa solução para quem procura fazer uma organização das suas fotografias no computador e precisa de algo um pouco mais poderoso do que o próprio navegador de ficheiros do sistema operativo. Avançando então para o Lightroom Classic. Atenção que existem duas aplicações chamadas Lightroom da Adobe e aqui eu estou a falar do Lightroom Classic, que é aquela mais avançada. Este é um programa completo de organização e de edição de fotografias e é um software que foi criado para fotógrafos profissionais. Eu confesso que a outra versão do Lightroom, que se chama apenas Lightroom, eu não conheço e também nunca usei. E as grandes vantagens deste programa é que também, lá está, permite o total controle sobre a estrutura de pastas em que os ficheiros estão organizados, é através dessas pastas que nós conseguimos aceder aos ficheiros e oferece também uma gestão muito completa dos metadados. Lá está, é possível alterar datas, adicionar palavras-chave, descrição, todos os campos de metadados que existem. Também tem uma ferramenta de reconhecimento facial, reconhece os rostos de todos, e também E consegue armazenar essa informação nos campos próprios de metadados do ficheiro. Ou seja, essa informação, caso retire os ficheiros, caso deixe de usar essa aplicação, essa informação vai continuar a ficar armazenada no próprio ficheiro. E também permite organizar por coleções, por conjuntos de coleções. E então consegue fazer assim, organizar os seus projetos com o Lightroom. O Lightroom também tem uma ferramenta muito poderosa de edição até mais poderosa do que aquilo que possa necessitar. Para além disso, tem muitas outras ferramentas e muitas outras funcionalidades que também podem ser úteis e que vale a pena experimentar. Aqui, o senão deste programa é que requer uma assinatura. Não é gratuito. Tem um custo de cerca de 13€ por mês e estes 13€ por mês trazem o Lightroom e o Photoshop, que é um programa um bocadinho mais avançado, com outro propósito, e também apesar de ter uma interface mais agradável que o Bridge, na minha opinião, mesmo assim requer uma certa familiarização do software e investir, então, tempo para aprender e poder tirar partido deste software. Eu acho que esta opção acaba por ser adequada para pessoas que realmente querem uma gestão completa de metadados e de todas as fotografias e que também queiram ter essa questão da edição da edição da fotografia numa solução incorporada com tudo incluído. A terceira solução então, que eu falo aqui, que é o Mylio. O Mylio é um programa de gestão de fotografias que foi criado a pensar realmente no consumidor mais comum, a pensar mesmo naquela pessoa que é o fotógrafo da família ou o historiador da família, que quer preservar não só as fotografias, mas também toda a informação sobre elas. E parece ser assim então a opção perfeita, mas na verdade não é assim tão perfeito quanto parece. E eu também já vou explicar porquê. Mas comecemos aqui pelas vantagens que este programa tem. Tal como o Bridge e o Ligthroom, o Mylio também nos oferece, lá está, total acesso e total controle sobre a estrutura de pastas dos ficheiros e como é que eles estão organizados. E com ele temos então todas as ferramentas a que estamos habituados com o Apple Photos e com o Google Photos, como organização por rostos, pesquisa pelo conteúdo das imagens. Temos também a vista geográfica. Possui também uma ferramenta de edição e conseguimos ter ali algum controle sobre a edição. Ou seja todas as ferramentas por exemplo, a pesquisa pelo conteúdo das imagens não é tão avançada e tão boa como a do Google Photos e do Apple Photos, mas já é o suficiente para conseguirmos encontrar algumas fotografias e conseguir encontrar as nossas fotografias dessa maneira. E este programa, então, oferece uma gestão completa dos tais metadados e segue então, os tais padrões de indústria. Ou seja, se algum dia quiser deixar de usar o Mylio, sabe que essa informação que está, então, armazenada nos próprios ficheiros e, então, pode ser aberta com outro programa que também siga esses padrões de indústria. E esta aplicação é possível também de instalar em vários dispositivos e de ter então, acesso à sua biblioteca, por exemplo no telefone. Pode instalar a aplicação no telefone e conseguir ter acesso a todas as fotografias no seu telefone. E oferece uma maneira de fazer isto sem recorrer à nuvem. O que ele faz é, há uma comunicação direta com o smartphone, quando tem o smartphone perto do seu computador ou ligado ao computador até por cabo ou por wi-fi. Então havendo essa comunicação, no smartphone é possível armazenar versões mais leves de todas as fotografias, ou apenas de uma seleção, e então fica no seu smartphone com essas versões mais leves armazenadas no próprio dispositivo e assim se consegue ter sempre consigo todas as suas fotografias. E uma vantagem também é que existe uma versão gratuita deste software, do Mylio, mas que apenas nos deixa instalar a aplicação em apenas um computador. Ou seja, para ter esta capacidade de ter a aplicação e haver esta partilha entre dispositivos e fotografias, já é preciso avançar para a versão paga. Mas o facto de existir esta versão gratuita permite então que instale a aplicação no seu computador e que experimente e que se familiarize com a aplicação e perceba então se é uma boa opção para si ou não. Para além destas funcionalidades, o Baileo apresenta muitas outras funcionalidades, é um programa com tantas funcionalidades que até a interface se torna um pouco confusa, e esta é uma vantagem que se torna uma desvantagem e que na verdade, e com muito a pena na minha, é... Ainda tem alguns bugs e algumas coisas que não funcionam bem. É uma aplicação que não flui naturalmente. Há sempre algo que não está a funcionar muito bem. E eu confesso que tenho aqui uma relação de amor ódio com este programa, porque adoro as funcionalidades que oferece e a promessa que oferece. Acho que realmente pode ser um programa perfeito para quem quer fazer uma gestão completa das suas fotografias. É uma aplicação que preza pela privacidade. Oferece opções para as pessoas mais preocupadas com a questão da privacidade, mas ainda não o consigo recomendar a 100% porque tem realmente alguns problemas. E o próprio Mylio, a própria equipa do Mylio combate, penso eu que combate isso e que procura combater isso oferecendo vários webinars, existem imensos tutoriais no site dele, imensos lives que vocês podem aceder e que explica como podemos tirar o maior proveito deste deste programa. Lá está, é uma opção que eu gostava muito de poder recomendar de olhos fechados, mas não o faço porque realmente existem aqui algumas questões que eu acho que precisam de melhorar bastante. Ora então, aqui em forma de resumo e para finalizar aqui este episódio, qual é que será a melhor opção para gerir a sua coleção de fotografias? E eu penso que há aqui duas vias possíveis, duas formas de pensar. Primeiro é, se valoriza o acesso fácil às suas fotografias e a practicalidade da integração destes serviços de nuvem com o seu smartphone. Obviamente que as opções são o Google Photos ou o Apple Photos com o iCloud. Pessoalmente eu gosto mais do Apple Photos do que do Google Photos, por isso se usar iPhone e outros dispositivos Apple acho que é essa opção que faz sentido e é isso que eu recomendo. Por outro lado se valoriza a preservação a longo prazo das fotografias e da informação que eventualmente nelas insere, que vai inserir essas fotografias com informação de rostos palavras-chave e etc convém então optar ou, pelo menos, experimentar, explorar um programa que ofereça essa independência. E então aqui quer o Bridge, o Lightroom e o Mailio são possibilidades, mas infelizmente não há uma opção perfeita e cada um cada um deles vai servir melhor umas pessoas do que outras. Eu aconselho o bridge a quem precisa de pontualmente selecionar algumas fotografias. Para quem gosta de ter as fotografias organizadas numa estrutura de pastas e gosta de aceder a elas desta maneira, mas que pontualmente vai precisar de aceder a elas, de escolher fotografias para fazer um álbum, por exemplo. Ou algo desse género ou alterar pontualmente algumas datas. Adicionar pontualmente algumas palavras-chave. Então para realizar sim uma ou outra tarefa, aí sim eu recomendo que utilize o bridge. Se realmente quer ter um uso mais frequente, uma utilização mais intensiva e ter também uma gestão mais completa, recomendo então ou o Lightroom ou o Mylio. O Lightroom, Lightroom Classic, aconselho a quem gosta também de ter uma boa ferramenta para edição das suas fotografias e para fotógrafos mais sérios, que levam a fotografia mais a sério. Para uma gestão completa dos metadados e para aquelas pessoas que gostam de tirar fotografias de família, que são os historiadores da família, que são aquelas pessoas que gostam de registar e de fotografar os eventos de família, que gostam de saber as histórias e querem então preservar essas histórias, recomendo o Mylio. Eu gostava muito de recomendar o Mylio de olhos fechados, mas o facto de apresentar ali alguns bugs e de ter uma interface ainda um pouco amigável é algo que ainda não consigo fazer. Mesmo assim, acho que é programa que vale a pena explorar, ainda mais tendo então uma versão gratuita totalmente gratuita que pode instalar no seu computador. E assim consegue entender o potencial desta aplicação. Eu vou inserir todos os links para estes programas nas notas do episódio para que possa explorar estas opções, assim como também os links para os episódios do podcast que eu fui mencionando. Então eu espero que tenha gostado deste episódio e que tenha agora uma boa ideia do qual pode ser o melhor programa para gerir a sua coleção de fotografias. Também peço que partilhe o episódio nas redes sociais ou que envie àquela ou àquelas pessoas que acha que vão gostar de ouvir e que precisem de ouvir este episódio. E também não se esqueça obviamente, de subscrever o podcast, quer no Apple Podcasts ou no Spotify, para não perder, então, os próximos episódios, que lembro que serão em 2025, pois o podcast entrará aqui num período de pausa e em janeiro de 2025 espero estar de volta. Boas fotografias. Um Natal muitíssimo feliz e voltamos a encontrar em 2025.